quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ecos do beco mental...

Porque é tão difícil de fazer o que se quer?
Se é certo, então não há erros!
O olho do peixe afogado é de loucura,
Carne cremada é só pó
Que só vai alimentar o solo e nada mais.
O cisco que se engole com a saliva
Um dia já foi maior que a mente.
Pensamentos e viagens excessivas.
O fluído que corre não é sangue,
Derramado sobre a sepultura.
De ódio a amor, sempre há dor.
O espírito não mais existe!
O sapo pulou a janela de certezas,
Se perde onde todos se acham.
O masoquismo no peito se alastra
Pelo estômago e suas vísceras,
Como um velho que acaba de nascer,
Se olhando na água pra ver se reconhece
A face enlameada cercada de fervor.
O crescimento da fala se desfaz,
A luz somente pode cegar de vez
A chama que se acendeu e se apaga.
Momentos de medo de crescer
E a carta enviada pra ninguém
Acaba de chegar ao seu destino.
Calafrios nos dedões de pé e mãos,
Mas o odor fecha as narinas,
Se divide e espalha aos montes
Da sabedoria de se saber pouco.
A única certeza é de respirar pouco.
Uma sensação de não pertencer aparece
Face a face com o pavor de ser.
Cobiça por um espaço que ninguém quer
E vai-se levando a vida pra onde for
Sabendo que só não pode ser,
Mas junto não há compreensão.
O casúlo quer se abrir logo
E o predador já o espera esfomeado,
Um tiro, e nada mais existe.

3 comentários:

  1. Há muito tempo eu li esse seu texto.
    Confesso que não entendi muitas coisas e fico pensando o que é confuso nisso tudo: as marcas gráficas ou o seu pensamento.


    Nunca deixe de escrever, a palavra liberta a gente.




    Saudades de você! =/

    ResponderExcluir
  2. moço doido moço!!!
    Vim aqui te convidar para ir buscar um presentinho no meu blog!!!
    =D
    bjs

    ResponderExcluir